Call for papers – Revista Configurações 10 “Políticas Públicas”

Call for papers – Revista Configurações 10 “Políticas Públicas”

Confrontados com uma crise sistémica do capitalismo, cujos efeitos na periferia europeia se acentuam de forma cada vez mais intensa e aparentemente imparável, a discussão acerca do papel das políticas públicas assume uma renovada relevância. Instrumento privilegiado dos Estados para a definição de agendas públicas orientadas para os mais diversos fins visando o bem-estar social – v.g., o desenvolvimento económico, a melhoria de áreas sociais como a saúde e a educação, o incentivo à cultura e às artes, a redução das desigualdades sociais e a garantia do acesso por parte dos cidadãos aos bens públicos –, a análise e discussão sobre as políticas públicas não pode ser realizada fora do campo da luta política e ideológica e das escolhas daí decorrentes. Conquanto os discursos dos actores políticos possam coincidir, em termos retóricos, no elogio de políticas e agendas públicas vinculadas à defesa do bem‑estar geral e da melhoria das condições de vida, estamos perante um campo onde o confronto político é particularmente agudo. Isto é, a acção política é guiada por interesses e compromissos que se repercutem em distintas orientações para a definição das agendas públicas e do papel do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil.

Face a uma resposta à crise que em Portugal assenta em soluções neoliberais que, reflectindo a atrofia do Estado a nível social, aprofundam a presença crescente dos privados e das organizações do Terceiro Sector no planeamento e implementação de políticas públicas, é pertinente que a análise deste contexto sócio-político se faça sem perder de vista que existem outras respostas em curso, mormente em outras geografias, como a latino-americana, que importa conhecer e confrontar com as que estão a ser aplicadas nos países europeus periféricos.     

Serão bem acolhidos artigos que, alicerçados em diferentes enfoques disciplinares, teóricos e metodológicos, proporcionem ao leitor a ampliação da sua capacidade crítica e conhecimento comparado acerca das políticas públicas, em especial em torno dos seguintes tópicos:

(i)    Políticas públicas, soluções políticas e perspectivas teóricas;

(ii)   Entre o público e o privado: Estado, parceiros e a construção de políticas públicas;

(iii)  Políticas públicas, a produção do bem-estar e a redução das desigualdades: articulações e dilemas.

 

Prazo de envio:

Os artigos a submeter a avaliação deverão ser enviados até 15 de Dezembro de 2012, ao cuidado de Ângela Matos para o endereço cics@ics.uminho.pt .

 

Instruções para os autores:

Os artigos submetidos para publicação passarão por uma triagem inicial por parte da Comissão Editorial da revista que decidirá da sua pertinência face ao âmbito temático do número em causa. Os artigos enquadráveis no número temático serão subsequentemente submetidos ao parecer de dois revisores científicos especialistas na área em causa, em sistema de blind refereeing.

Os textos submetidos para publicação devem conformar-se às seguintes normas:

1. Todos os textos devem vir acompanhados da identificação do(s) autor(es), respectiva filiação institucional e endereço(s) de e-mail.

2. Os textos não devem exceder, no total e exceptuando os resumos, 35.000 caracteres, incluindo espaços.

3. Cada artigo deve ser acompanhado de três resumos (em português, em inglês e em francês), gravados em ficheiro autónomo, com o máximo de 750 caracteres por resumo. O resumo em português deve integrar o ficheiro principal (corpo do artigo).

4. Os ficheiros, em formato Word, devem ser enviados por correio electrónico.

5. Todas as citações devem ser traduzidas.

6. Todos os originais devem:

a) Conter a versão final do texto, pronta a publicar, devidamente revista de gralhas;

b) Vir acompanhados de um título;

c) Conter a indicação de 4 ou 5 palavras-chave, indicadas a seguir ao resumo e nas três línguas indicadas.

7. Na composição e formatação dos textos deve ter-se em conta as seguintes
orientações:

a) A utilização de, no máximo, dois níveis de titulação, sem numeração nos casos da Introdução e Conclusão e com numeração árabe para o corpo do texto;

b) As transcrições deverão abrir e fechar com aspas, quando não excederem 4
linhas; no caso de citações mais longas, estas devem ser entalhadas e transcritas sem aspas;

c) Os vocábulos noutras línguas que não a portuguesa devem ser formatados em itálico;

d) Os elementos não textuais devem ser organizados em quadros, gráficos ou
figuras, identificados com numeração árabe contínua para cada um destes tipos de elementos;

e) Nas chamadas de notas, que devem ser colocadas em rodapé, devem utilizar-se apenas números sem parênteses;

f) As referências bibliográficas devem ser indicadas entre parênteses no corpo do texto, de acordo com o seguinte padrão: (Rodrigues, 1993: 103); (Costa e
Almeida, 1991: 80-84); (Greenwood, 1997a); (Greenwood, 1997b);

g) No final do artigo, deve incluir-se a lista de obras citadas, apresentada da
seguinte forma:

- APELIDO, nome próprio (ano), Título do livro, local de edição, editora.

- APELIDO, nome próprio (ano), “Título do artigo”, Título da revista, volume (número), número da primeira e última páginas.

- APELIDO, nome próprio (ano), “Título do artigo/ capítulo”, in Nome próprio
e Apelido (org.), Título da colectânea, local de edição, editora, número da primeira e última páginas.

- Documento na Internet: APELIDO, nome próprio (ano), Título do documento [Online], disponível em: endereço [consultado em: data].

- Locais na Internet e páginas pessoais ou de instituições: Nome [Online], disponível em: endereço [consultado em: data].

- Publicações em revistas na Internet: APELIDO, nome próprio (ano), “Título do Artigo”, Título da Revista, volume (número), número da primeira e última páginas [Online], disponível em: endereço [consultado em: data].

Nenhum comentário